sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Ninguém é insubstituível - texto legal

Pessoal, conforme já havia informado anteriormente não colocarei apenas textos relacionados ao esportes, mas um pouco de tudo que achar legal. Segue abaixo um texto muito interessante que recebi.

NINGUÉM É INSUBSTITUÍVEL...



Sala de reunião de uma multinacional; o CEO nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: 'ninguém é insubstituível'.

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.

De repente um braço se levanta e o CEO se prepara para triturar o atrevido:

. Alguma pergunta?
. Tenho sim! E o Beethoven?
. Como? O CEO encara confuso o gestor.
. O Senhor disse que ninguém é insubstituível; e quem substituiu o Beethoven?
. Silêncio...


Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal, as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que quando sai um é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Dorival Caymmi? Garrincha? Michael Phelps? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Faria Lima? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso?

Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim, insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento das suas equipes focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'suas limitações'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi, preguiçoso, Kennedy, egocêntrico, Elvis, paranóico.

O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe a todos da organização mudar o olhar sobre as equipes e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso dos projetos.

Se você ainda está focado em 'melhorar as limitações' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bundchen por ter nariz grande.

E na sua gestão o mundo teria perdido todos esses talentos...

Boa reflexão! Pense nisso Administrador... Gerente... Presidente... Você... Eu... Nós... Eles...

Um comentário:

  1. Eu acho que cada ser humano é um ser único, portanto ninguém pode substituir ninguém. Infelizmente muitos líderes de empresas andam meio despreparados e estressados ultimamente e por isso acabam fazendo comentários infelizes.

    Beijos

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